Alergias alimentares em bebês: Como identificar e evitar

Alergia alimentar

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Alergias alimentares em bebês: Como identificar e evitar

Todos os bebês estão sob risco de alergias alimentares, por isso é importante conhecer os sinais de uma possível reação alérgica, os procedimentos a seguir se seu bebê reagir a um alimento e como você pode introduzir alérgenos com segurança. 

Como identificar uma reação alérgica alimentar? 

1. Sintomas comuns – Em bebês e crianças pequenas, urticária (protuberâncias vermelhas e salientes) e vômitos são os sintomas mais comuns de uma reação alérgica alimentar.

2. Sintomas leves / moderados – Outros sintomas leves a moderados de uma reação alérgica alimentar incluem inchaço da face, lábios e olhos. No entanto, existem muitos sintomas diferentes que seu filho pode sentir. Uma reação alérgica alimentar pode afetar a pele, os olhos, a boca, o sistema respiratório, o sistema gastrointestinal ou o sistema cardiovascular. 

3. Quando ocorrem as reações – Os sintomas de uma reação alérgica geralmente ocorrem de segundos a minutos depois de alguém comer um alimento ao qual é alérgico, e quase sempre ocorrem dentro de 2 horas.

4. Cada bebê reage de maneira diferente – lembre-se de que a mesma pessoa pode ter sintomas variados de uma reação alérgica alimentar para outra. Portanto, é impossível prever que tipo de reação uma pessoa terá cada vez que comer um alimento ao qual é alérgica. 

5. Trate cada reação com seriedade – o mais importante, esteja ciente de que uma reação leve a moderada pode às vezes evoluir rapidamente para anafilaxia. Isso acontece mesmo para alguém que nunca teve uma reação alérgica alimentar ou que teve apenas reações leves a moderadas anteriormente.

Quando os sintomas de uma reação alérgica alimentar são graves e envolvem mais de um sistema orgânico, a reação é classificada como anafilaxia. E a anafilaxia pode ser fatal.

O que devo fazer se meu bebê tiver uma reação alérgica?

Se o seu bebê mostrar qualquer sinal de reação alérgica:

  • Pare imediatamente de alimentar seu bebê com alimentos alergênicos. 
  • Procurar aconselhamento médico.

Se o seu bebê mostrar sinais de uma reação alérgica leve a moderada:

  • Monitore de perto seu bebê para detectar sinais de uma reação alérgica grave. Afinal, uma reação leve a moderada pode evoluir rapidamente para anafilaxia.
  • Consulte seu pediatra ou profissional de saúde. 

Se o seu bebê mostrar sinais de uma reação alérgica / anafilaxia grave:

  • Coloque o bebê deitado em seus braços. Nunca os segure em pé e não os deixe ficar em pé ou andar. 
    • Se eles tiverem dificuldade para respirar, sente-os.
    • Se ele estiver vomitando ou desmaiado, coloque-o de lado.
    • É extremamente importante que seu bebê receba epinefrina imediatamente, pois a epinefrina é o único medicamento que pode interromper a anafilaxia, se você não possuir esse medicamento em casa, a ida ao médico deve ser urgente.
  • Ligue urgentemente para o 192. Informe que seu bebê está tendo uma reação anafilática e peça uma ambulância.
    • Se você usou um autoinjetor de epinefrina, avise a equipe da ambulância quando você o usou e dê o autoinjetor usado para a equipe.
  • Esteja ciente de que seu bebê pode desenvolver uma segunda reação após a primeira reação anafilática.
    • Esta segunda reação é conhecida como reação “bifásica”. 
    • Uma reação bifásica ocorre quando os sintomas melhoram, mas pioram, 4-24 horas após a primeira reação. 
    • Se seu bebê desenvolver uma reação bifásica ou se os sintomas da primeira reação não melhorarem depois que ele receber epinefrina, ele precisará de uma segunda dose de epinefrina de um segundo autoinjetor. É por isso que é importante que os pais de crianças alérgicas a alimentos carreguem sempre dois autoinjetores de epinefrina.

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Reações alérgicas: o que os pais precisam saber

Estudos recentes marcantes mostram que atrasar a introdução de alimentos alergênicos nos primeiros 1-3 anos de vida de um bebê pode, na verdade, aumentar o risco de alergia alimentar. Em vez disso, recomenda-se que os bebês recebam alimentos alergênicos comuns cedo e, freqüentemente, entre os 4 e 11 meses de idade.

Para máxima segurança e eficácia ao introduzir alimentos alergênicos, os pais devem seguir estas dicas:

  • Quando você estiver pronto para introduzir alimentos alergênicos, escolha um momento em que seu bebê esteja saudável.
  • Certifique-se de que um adulto pode monitorar seu bebê de perto por pelo menos 2 horas, para observar quaisquer sinais de reação.
  • Apresente um alimento alergênico por vez, conforme as diretrizes pediátricas recomendam. Espere 3-5 dias entre a introdução de cada novo alimento potencialmente alergênico. Dessa forma, será mais fácil identificar se seu filho tem uma reação.
  • Comece com uma dose menor de cada alérgeno e aumente lentamente a dosagem. Essa abordagem gradual foi usada em alguns dos estudos marcantes.
  • São considerados alergênicos alimentos como: leite de vaca, ovos, frutos do mar, oleaginosas, soja e trigo.

Alergia alimentar x Intolerância alimentar

Importante não confundir alergia alimentar com intolerância alimentar.

A principal diferença entre alergia e intolerância alimentar é o tipo de resposta que o organismo tem quando entra em contato com o alimento. Na alergia há uma resposta imunológica imediata, isto é, o organismo cria anticorpos como se o alimento fosse um agente agressor e por isso os sintomas são generalizados. Já na intolerância alimentar o alimento não é digerido corretamente e, dessa forma, os sintomas surgem principalmente no sistema gastrointestinal.

Esperamos que esse artigo tenha sido útil e te ajude a entender melhor o que é a alergia alimentar e o que você precisa fazer se identificar algum tipo de alergia em seu bebê!

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